Dia das Mães

Dia das Mães...

Depois que você nasceu, minha querida filha, meus dias nunca mais foram os mesmos.
Sair da posição de apenas filha e me transpor para a posição de mãe me fez bem...
A tarefa não é fácil, isso eu tenho que admitir. Contudo, há três anos que meus dias são mais coloridos, engraçados e graciosamente atarefados.
Depois que você nasceu não acordo mais na hora que eu quero.
Não saio mais na hora que eu quero. Não assisto na televisão mais o que eu quero.
É raro eu conseguir assistir um culto na igreja do início ao fim ( Deus me entende! Foi Ele que me deu você. ) O meu querer virou o seu querer.
Você me ensina tantas coisas, e não deveria ser o contrário?
Lembro-me de quando – despercebidamente - deixei meu celular novo cair no táxi e você falou: “_ Mamãe, olha o seu celular”. Se não fosse você, minha filha, eu teria perdido o mesmo.
Lembro-me de quando eu estava me maquiando, abaixada no chão da sala para você acompanhar todos os passos da maquiagem e quando eu finalizei fechando o meu estojo, você me surpreendeu: “_ Mamãe, você esqueceu de passar o rímel”. Mais uma vez, minha filha, você cuidando de mim.
E mais uma vez eu me questiono: não deveria ser o contrário?
Não! Isso me atesta que você está refletindo todo o meu carinho e cuidado com você. Assim como todos os relacionamentos, a relação mãe e filho se baseia no princípio “é dando que se recebe”...
Dando respeito, recebe-se o mesmo. Dando amor, recebe-se o mesmo...
Amanhã, minha filha, é Dia das Mães... Entretanto, considero todos os outros dias sendo o Dia da Filha, pois são todos os dias que eu quero te amar, te abraçar, te presentear, estar perto de você e te colocar em meu colo...