sábado, 20 de fevereiro de 2010

Charlie e Lola





A Raíssa adora o desenho Charlie e Lola. Tem todos os DVD´s dos irmãos que conquistaram o Brasil. E agora a peça Charlie e Lola estreou no Rio de Janeiro, depois de uma temporada em São Paulo. Charlie e Lola vieram parar no Brasil depois de uma viagem de férias do casal Luciano Huck e Angélica e seus filhos Joaquim e Benício em Londres, tendo de entreter as crianças, Luciano Huck entrou no teatro Polka para ver uma peça recomendada por um jornal local. Era "Charlie e Lola", baseada nos premiados livros da inglesa Lauren Child e produzida pela BBC. Ainda por cima, a história tinha o apelo de ser exibida no Brasil pelo Discovery Kids.
"Fiquei encantado com aquela experiência teatral tão lúdica. Então comprei os direitos para trazer para o Brasil", conta Huck.
Empolgados com a paixão da Raissa pelos irmãos Charlie e Lola, resolvemos levá-la ao teatro para ver a peça.
A Raissa estava muito ansiosa, e eu e me marido também! O Espaço Rio Sul estava todo enfeitado, com fotos do Charlie e Lola por todo canto. A peça começou, a Raissa estava atenta a todos os movimentos. A peça, em um modo geral, foi uma gracinha. Achei bem interessante quando o Charlie e a Lola estavam fazendo uma mágica, pediram para que a platéia os ajudasse falando: Abracadabra. Quando todos falaram a palavra, choveu borboletas coloridas e brilhantes do teto. Um ponto que também achei legal foi quando a Lola tomou banho, bolinhas de sabão voaram pela platéia.
PONTO NEGATIVO: A peça terminou enfatizando a Lola com medo de dormir, com medo do escuro. O Charlie, então, começou a contar uma estória do Ogro para a Lola. Sendo assim, aparece uma sombra de Ogro. No final das contas, a Lola para de ter medo do Ogro e até canta para ele. Até aí, tudo bem. Mas a Raissa estava desesperada com a presença do Ogro no teatro. O que eu achei um exagero, foi quando a Lola falou BOA NOITE para o “Ogro bonzinho”, a voz do OGRO, que respondeu à LOLA, era uma voz TOTALMENTE grossa e medonha, tipo de filme de terror, uma voz maquiavélica. E assim termina a peça, a minha filha não chorou, porém, pediu para ir embora o mais rápido possível. Observei que crianças menores que a Raissa choraram de medo daquela temível voz.
Não sei como Angélica e Luciano Huck, sendo pais de duas crianças pequenas, não tiveram o bom senso de colocar uma voz mais amigável.

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